VIDA PATRIÓTICA – 07/06/2024

ANIVERSARIANTES AMIRP

Dia 9 – Maria Améla Guerra: dia 12 – Ilse Walter Silveira, Lourival Eckhardt, José Ailton Teixeira Paulo.

A Coluna Vida Patriótica e a AMIRP parabenizam a todos desejando saúde e felicidades.

DEZ DE JUNHO – DIA DA ARMA DE ARTILHARIA

MARECHAL ÉMILE LOUIS MALLET (BARÃO DE ITAPEVY) (Jorge da Rocha Santos- fonte: www.eb.mil.br ) A Arma de Artilharia é uma Arma de Apoio ao Combate com os fogos de seus obuses, canhões, foguetes e mísseis. Seu Patrono é o Marechal Mallet, nascido em 10 de junho de 1801, assentou praça como primeiro cadete em 13 de novembro de 1822, optando pela formação no curso de Artilharia. Em 1837, no decorrer da Revolução Farroupilha, por decisão de Caxias, veio a ser Chefe de Estado-Maior do General Bento Manuel Ribeiro. Em sua trajetória profissional deu inúmeras mostras de ser um soldado de sangue frio, astuto e valente.

Em todos os combates de que participou, fez-se respeitado pela tropa, pelos aliados e pelos inimigos. Ao curso da Guerra do Paraguai, em Tuiuti, no dia 24 de maio de 1866, travou-se a maior batalha campal da América do Sul. As vinte e quatro bocas-de-fogo do Primeiro Regimento de Artilhariaa Cavalo, comandado pelo Tenente-coronel Mallet, romperam sobre o inimigo um fogo incessante e medonho com os tiros sucedendo-se com tal rapidez e precisão que ficou conhecido, dali em diante, como Artilharia Revólver. Naquela batalha, a previsão e a criatividade do chefe militar asseguraram a importante vitória do Exército Imperial. Faleceu em 2 de janeiro de 1886, na cidade do Rio de Janeiro, aos 84 anos. Mallet é o Patrono da Arma de Artilharia do Exército Brasileiro.

A MARINHA EM MINAS GERAIS

(Jorge da Rocha Santos, fontes: O Estado de Minas Gerais, Mateus Parreiras, 10 de julho de 2023; Tribunal de Justiça de Minas Gerais, 4 de maio de 2023) – A Marinha do Brasil está instalada em Minas Gerais desde 1926, em Pirapora, no Norte de Minas, sendo aquela a primeira Capitania Fluvial do Brasil. A instalação da Marinha na capital mineira ocorreu em dezembro de 2018. Demandas do setor de navegação crescem no estado, e a Capitania Fluvial projeta uma delegacia no Triângulo Mineiro. Diante do crescimento sistemático no setor de navegação em Minas desde que a Capitania Fluvial se instalou em Belo Horizonte, em 2018, com reordenação da estrutura no estado, ganhou força na Marinha do Brasil a necessidade de uma nova delegacia na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.

Apesar de não ser banhado pelo mar, o Estado de Minas Gerais apresenta crescimento nos serviços de registros de embarcações e condutores gerenciados pela Marinha, o que demonstra aquecimento do setor. Só entre 2022 e 2023, ocorreu um aumento diário de emissão de carteiras de habilitação de 19%, a aplicação de exames para amadores foi ampliada em 18%, a quantidade de cadastros de embarcações cresceu 7,5% e as inscrições de embarcações subiram 3,2%. A necessidade de outra delegacia na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba pode ajudar a ampliar ainda mais o acesso a esses serviços vitais para a navegação e atividades aquáticas em Minas Gerais. Para a comunidade náutica do Triângulo e Alto Paranaíba, ter uma unidade regional, como ocorre no Norte e no Sul de Minas, traria mais praticidade e economia, estimulando as atividades do setor.

EM QUALQUER LUGAR, COM QUALQUER TEMPO!

(Jorge da Rocha Santos) – Desde o início da tragédia da inundação no Estado do Rio Grande do Sul, as Forças Armadas se empenham no auxílio da população. Homens e mulheres que, mesmo sofrendo na carne e nas famílias os efeitos da catástrofe, cumprem o seu dever cívico. Todavia, vozes e imagens são divulgadas, por desconhecedores e por oportunistas, para destilar o ranço das insatisfações políticas e/ou pessoais contra as Forças Armadas. Comentários desairosos, fotos e vídeos irônicos extraídos de situações ocorridas e não exibidas integralmente. No topo da parede frontal do pátio Marechal Mascarenhas de Morais, na Academia Militar das Agulhas Negras, há uma frase, pedra angular para carreira militar: Cadete, Ides Comandar, Aprendei a Obedecer!.

Não poucas vezes se discorda das decisões de chefias, porém se cumpre. Ingressa-se voluntariamente nas Forças Armadas. Seus regulamentos são balizas para conduta individual. Para os insatisfeitos sempre a oportunidade de sair. O macabro episódio da tragédia da inundação do Estado do Rio Grande Sul não pode ser utilizado para propósitos políticos e ataques às Forças Armadas. A Operação Taquari II, coordenada pelo Ministério da Defesa, tem por objetivo o socorro às vítimas da inundação que atingiu 471 dos 497 municípios rio-grandenses (94,77%). Até o dia 29 de maio, apresentava o seguinte balanço: envolvidos mais de 29.000 militares, policiais e agentes; 102 trechos em 42 rodovias com bloqueios, dificultando o acesso aos municípios. oito pontos de travessia fluvial em operação e mais dois em preparação. Dentro desse quadro, foram resgatadas mais de 70.000 pessoas e mais de 10.500 animais por via aérea, fluvial e terrestre. Em ação mais de 4.800 viaturas, mais de 250 equipamentos de engenharia, mais de 60 aeronaves, mais de 430 embarcações e 8 navios multitarefas, mais de 12 Hospitais de Campanha, uso de drones para localização de pessoas isoladas. Foram distribuídos centenas de toneladas de suprimentos entre refeições, mantimentos, medicamentos e milhares de litros de água potável, para hospitais, abrigos e pessoas isoladas. Na desobstrução de rodovias e ruas foram retirados milhares de metros cúbicos de entulhos e lama permitindo o fluxo de pessoas, bens e serviços. Se mais não fazem, se debite à penúria orçamentária a que estão submetidas. Que os propaladores de maus agouros respeitem a dor dos gaúchos e o trabalho da Forças Armadas, Policiais e Agentes. As Forças Armadas sempre cumprirão seu dever em qualquer lugar, com qualquer tempo!

“Nada é permanente, exceto a mudança.” (Heráclito de Éfeso)

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